Maternidade da vida real.
.... Acredito que toda Mamãe tem uma história engraçada, criativa ou uma lição para contar, e é preciso que contemos essas histórias...
Para iniciar esse “Papo reto de hoje” postarei hoje experiências de amigas do grupo de WhatsApp essa ferramenta tão criativa e interativa que foi criada para facilitar a comunicação com muita gente, inclusive com essas meninas que carinhosamente me mandaram seus depoimentos da vida materna! Este blog tem como objetivo compartilhar ideias, momentos engraçados, informações uteis e trocar conhecimentos e experiências. Assim dito isso, uma amiga minha que também é uma mamãe antenada, a ILMA, criou um grupo no chamado Zap Zap para juntar um monte de amigas gravidinhas para debater sobre os assuntos da vida de buchudinhas, o nome do grupo é “SUPER MAMÃES” Fiquei feliz em receber o convite para participar do grupo, e acabei conhecendo muitas mamães virtualmente, que são assim como eu apaixonadas pela vida materna e também cheias de histórias para contar. Sendo assim, fiz a proposta para que algumas delas me enviassem um relato dos quais já passaram ou ainda estão passando com suas fofuras, e eis que muita gente lindaa me apareceu.... Esperamos que gostem e também compartilhem suas experiências.
Maria José é mamãe da princesa Lara Maria, ela nos mandou um relato muito divertido rsrsrs...
Sabe aquela frase que diz “Ser mãe é ter sempre companhia para ir ao banheiro”
.... Desde que Laura Maria fez seu primeiro aninho e começou a dá os primeiros passos que tenho sua agradável companhia para ir ao banheiro, certo dia tive que tomar banho com a porta do banheiro aberta e ela me olhando, mas tomar banho é o de menos ruim são as outras necessidades, enfim acho que toda mamãe já viveu e se não ainda vai viver essa experiência.
Joana Oliveira é mamãe do pequeno Vander de 4 Meses, ela nos contou um episódio complicado que passou com seu príncipe...
“ Com dois meses comecei a dar formula a meu filho porque com 3 meses pós-parto eu iria voltar a trabalhar. O pediatra me indicou o Nam Confort. No mesmo dia comecei a dar o leite para meu pequeno Vander... Ele tomou três mamadeiras (duas na quinta e uma na sexta). No domingo meu filho amanheceu todo intoxicado, o corpinho todo vermelho, com prisão de ventre. Levei imediatamente na UPA e foi feito exame de sangue e urina. Foi diagnosticado que Vander teve uma reação alérgica ao Nan, mas graças a Deus não foi muito grave. Hoje ele toma Nestogeno e estar se dando muito bem”
Já a Mamãe do Kaio Vinicius de 7 Meses está fazendo muita peripécia por ele né Aline Mayara?? Acho que Kaio vai ter a quem puxar.
Olha a história que ela me enviou...
“Vim contar para vocês um pouco do que acontece no meu dia a dia com meu pequeno milagre, sou mãe de primeira viagem então tudo que acontece é novidade para mim. Meu bebe está com 7 meses e sei que não é recomendável usar andajá. Mais desde que coloquei ele no andajá nada para no lugar eu coloco ele, porque ele está na fase que não quer ficar na cama sozinho de jeito nenhum nem em outro lugar que não seja o chão, então outro dia coloquei ele na banheira para tomar um banho e em questão de segundos ele foi lá e arrancou a mangueirinha que tapa a agua para ela não vazar e aí vocês imaginam, ficou tudo alagado. Quando eu vi gente, fiquei chateada e ao mesmo tempo achando graça da situação e o mais lindo foi a carinha que ele fez olhando para mim e apaixonada que eu sou fiquei bobinha e esqueci a travessura dele...”
Lá vou eu contar a minha experiência também. A minha luta das primeiras mamadas...
“Eu, como tantas e tantas mulheres, tinha um sentimento natural e instintivo, de amamentar. E queria amamentar ocorre que amamentar nem sempre é fácil. Requer calma, descanso e paciência. E é algo que precisa ser aprendido, pela mãe e pelo bebê. Mas, também é algo que não precisa virar um martírio para ambos.
Logo que Maria Valentina nasceu, ela veio para o meu peito. Ela até sugou um pouquinho, mas não estava a fim de mamar. Queria só me olhar. Depois de algum tempinho, tentei novamente e fizemos contato pela primeira vez. Ela pegava relativamente bem o bico do peito – que naquele momento só tinha colostro – que é o primeiro leite que produzimos e carrega com ele uma porção de vitaminas, proteínas, sais minerais e carboidratos, além de ajudar no fortalecimento do sistema imunológico. Daí a sua importância. Ela chorava de fome e eu de dor no bico do peito, porque só em novela amamentar de cara quando o bebê nasce é fácil, para mim NÃO FOI.
Ainda na maternidade, no segundo dia após o nascimento, veio a apojadura – que é a descida do leite propriamente dito. Os seios ficam inchados, doloridos, quentes e um pouco enrijecidos. Nesses dias, ficou mais difícil para mim fazer Valentina pegar o bico do peito, porque eles ficaram bem planos. Mas com um pouco de paciência a gente sempre conseguia. Quando conseguíamos, lá estava eu, suando de tanto esforço, físico e mental. Ah sim, tentei usar o bico de silicone, mas caramba, aquele treco é muito grande! Quem tem mamilos daquele tamanho? Valentina não se habituou, nem eu. O seio direito era o preferido, dela e meu. A pega não acontecia rapidinho, ela soltava a todo momento e tudo corria numa agonia sem fim. Mas como a gente sabe, o indicado é que se esvazie uma mama antes de partir para a outra, a fim de que o bebê receba o leite anterior (rico em água) e o posterior (rico em gordura, que o faz ganhar peso. Fiquei totalmente em desespero e falei com a pediatra perguntando que leite eu poderia dar na falta do meu, se poderia dar complemento. Ela me recomendou Aptamil, mas me disse para ter calma, antes de qualquer coisa. Ela foi enfática ao dizer que eu até poderia complementar, se isso fosse me deixar mais segura, mas que fizesse sempre depois de oferecer o peito.
Assim eu fiz.
No início, apenas uma mamada precisava ser complementada. Mais era tanto choro, tanta agonia era uma fome que eu não sei de onde vinha e o meu leite não dava vencimento. Passei 3 meses amamentando e dando complemento até que meu leite do peito secou de vez.
Resolvi deixar aquele stress todo e ceder à mamadeira de uma vez. Valentina pegou de primeira, mamou tudo e dormiu. Eu, sentei no chão e agradeci a Deus. Tomou esse leite até os 6 meses.
Não me sinto menos Mãe porque não amamentei minha filha só no peito, me sinto sim, uma Super Mãe. Porque consegui saciar a fome dela e tranquilizei ela e a mim psicologicamente.
“PARABÉNS PARA AS MAMÃES QUE SÃO BOAS DE BICO QUE AMAMENTEM PORQUE É IMPORTANTE. AGORA NÃO JULGUEM, NÃO MENOSPREZE AQUELAS QUE POR ALGUM MOTIVO NÃO CONSEGUIRAM, ASSIM COMO EU, AMAMENTAR O SEU BEBÊ SÓ NO PEITO. AS QUE NÃO CONSEGUIRAM NÃO CORRAM LOUCA E FIQUEM NEURÓTICAS SE NÃO CONSEGUIU IR ATÉ O FIM, NÃO VAI SER POR ISSO QUE SEREMOS MELHOR NEM PIOR. ISSO É CHATO, VEE A CARA DE ALGUMAS COLEGAS QUANDO VOCÊ DIZ QUE SUA FILHA TOMA FORMULA. O IMPORTANTE É A SAUDE E A FELICIDADE DOS NOSSOS FILHOS".
Foi interessante reproduzir esses textos para compor o blog de grupo, acredito que os textos individuais ficaram ótimos; mostrou que todas somos iguais só mudamos de endereço, uma vez que a interação nesse aspecto, a meu ver, deixou claro que fazemos besteiras e acertamos os ponteiros em questão de minutos rsrsrs. Isso talvez, devido às novas experiências que a vida materna nos proporciona e à correria do dia a dia e o medo de errar ou até mesmo a vontade de acerta e ser tão boa mãe também contribuem.
No início era mais dificil, claro. Depois a gente vai se resignando, vai se acostumando com o que não deu certo ou com o que não aconteceu do jeito que imaginávamos. Afinal, na maternidade isso é um bocado comum.
Reafirmo meus agradecimentos as colegas por contribuírem para que esse Pôster fosse significativo para mim. Senti prazer em estar compartilhando e vendo o relato de vocês, espero encontrar mais recadinhos para que eu possa postar aqui
Apesar de todas as dificuldades e correria do dia a dia, foi muito prazeroso saber que cada uma reservou um tempinho para compartilhar um momento conosco!
Estaremos esperando as suas críticas e/ou sugestões.
Abraços a todos!
